terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Contrast.

Boa noite, pessoas...

E boa noite aos não-pessoas também, não tenho preconceito com meu público. Bem vindos todos os betelgeusianos, golfinhos e principalmente, aos ratos. Espero que já tenham descoberto a pergunta cuja resposta é 42.

To com uma dor de cabeça há já um bom tempo, mas isso é o de menos, é só para me dar um tempinho antes de começar realmente a escrever...

Sei que não sou muito frequente, e peço desculpas... Numa conversa com uma amiga querida, ela me convenceu/intimou a voltar a escrever um pouco... O problema, como eu disse a ela, é que eu não gosto do que escrevo. Ela me deu uma queimada que tá ardendo até agora.



Mas então, se eu não gosto do que eu escrevo, por que que eu to escrevendo?

Porque datas são importantes para mim.

E, principalmente, porque na postagem de hoje, eu posso até não gostar do que eu escrevo, mas eu gostei muito do assunto sobre o qual eu escrevi/estou escrevendo.

Tem uma postagem sobre jogos que estou escrevendo que pode ou não ver a luz do dia... Mas hoje eu vou falar sobre um jogo que tenho recomendado a um milhão de pessoas, porque é simplesmente MUITO bom.

Dawn
Um crítico definiu como "É como se Limbo e Bioshock Infinite tivessem um filho enquanto assitem O Labirinto do Fauno". Acho que vai além disso.
Contrast é uma perfeita obra de arte.
Você toma o papel de Dawn, a amiga imaginária (ou não) de uma menina francesa dos anos 20. A mãe de Didi, a menina, é uma cantora de cabaré divorciada que não tem muito pulso com sua filha (voz nas músicas por Laura Ellis [a voz dela é a de uma cantora de jazz dos anos 20. Enche um teatro facilmente]) e o pai é um trambiqueiro bonzinho que está envolvido com problemas com a Mafia. Didi, muito imaginativa e inteligente (e uma das únicas crianças de jogos que não são retardadas) quer
sempre fugir, para ir ter com seu pai ou sua mãe. Apertem o play, por favor e se deleitem com a voz da Laura. Pela forma como ela trata os fãs, ela é super simpática, e a voz dela... Aaaaaah, a voz dela... Esta é o tema principal.
 
Sombras. Aí em cima, um aleatório e Kat, a mãe da Didi.
Um detalhe importante é que apenas Dawn e Didi são palpáveis. Todos os outros personagens são sombras.
Dawn, como uma amiga imaginária, tem o poder de entrar e sair das sombras. O jogo cambia de perspectiva o tempo todo, entre 3D e 2D (e até onde conheço, é o único jogo que o faz).
Não achem que é um jogo idiota. O Ato 3 é um enchurrada de feels e o jogo ainda te brinda com uma série de mind blowns e
reviravoltas no enredo.
"Alterne entre mundos".
Os dubladores são muito bons, o jogo é graficamente lindo, a trilha sonora é deliciosa, os personagens são bons e o enredo é perfeito. A voz da Didi é super fofa.

O jogo conta ainda com dublagem em inglês e francês e legendas e menus em 6 idiomas, incluindo português brasileiro.
A tradução não está perfeita, mas está completamente compreensível.
Didi e Dawn
Tentando falar mais sobre o quanto este jogo é incrível, eu fiquei boquiaberto em alguns trechos. Quando terminei, fiquei pensando sobre o quanto foi impressionante em tão pouco tempo.
Não é violento, tem um senso de humor inteligente, é visualmente lindo e lindamente visual... As músicas são perfeitas e os quebra-cabeças são desafiadores, mas não impossíveis. À priori, pode parecer caro... A edição de colecionador, com as músicas, custa cerca de R$ 35, embora um famoso site de venda digital de jogos esteja na fase final de sua promoção de final de ano e oferece um desconto de 25%... No entanto, de mais de cem resenhas neste mesmo site, contei apenas 3 que não foram favoráveis.
 Contrast te levará a questionar a realidade. O que há no que não podemos ver. A nossa própria sanidade. Mais uma música, uma das minhas preferidas.
Me deu vontade de jogar mais uma vez... Agora não vou fazê-lo, pois está muito, muito tarde, e estou muito cansado. Mas vou fazer questão de que seja o último jogo que eu jogue este ano.
Falando nisso... Dificilmente eu postarei novamente este ano, então... Bom ano novo a todos. Ótimos desejos para vocês, e que vocês tenham uma ótima vida... Abraços, e...
Bons sonhos.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

In Bloom.

Escuto Nirvana.

Não agora, a única coisa que estou ouvindo é o tec tec tec tec das teclas e o som de um ventilador que definitivamente não funciona o suficiente no calor irrefreável que é Salvador, e um tossido ocasional do aspirante a tuberculoso que vos digita. (minha superstição não permitiu que eu dissesse [digitasse] isso sem bater na madeira três vezes. Ou talvez tenha sido na parede.)

Mas ocasionalmente eu escuto Nirvana, mesmo não sendo um grande fã. E eu me lembrei do título dessa música, e achei apropriado (sem contar que soa melhor que a tradução do título dela :P)

Mas isso foi só uma espécie de prelúdio... A postagem real é uma espécie de aviso, ou promessa. Nos últimos tempos tenho escrito muito pouco, quase nada. E há coisa de alguns dias me fiz um desafio/promessa: escrever no mínimo alguma coisa, todos os dias.

Passei os últimos três ou quatro dias pensando sobre uma postagem sobre o Saramago (spoiler alert. Oh, wait! Era para ter sido antes, né?), mas que ainda está bem longe de estar pronta. Mas as ideias estão florescendo.

Para me redimir por usar um título de uma música que não figurou realmente no post, trago uma que fui apresentado já faz coisa de uns três meses, e que não postei aqui ainda.

Deus, como eu queria ouvir The Man Comes Around agora, mas não vou porque se não vou me atrasar pra burro amanhã...

E essa é uma hora tão boa quanto qualquer outra.

"O tempo está sempre acabando para alguém. Quanto tempo nós temos? Cem anos ou muito, muito menos?"


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Breve despedida

Eu devo me ausentar sem previsão de volta do blog, talvez em um futuro próximo(ou não) eu retorne, agradeço a todos que leram e comentaram todos os posts, que me acompanharam até aqui, desde o início ou mesmo desde agora, rs rs, então devo finalizar este post e assim me retirar... Até sempre.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Pó.

Olho a Lua.

Está de um amarelo intenso, quase laranja. Ouço Space Bound e me perco admirando-a, reflito sobre uma das primeiras frases de meu filme preferido: "somos humanos porque admiramos as Estrelas ou admiramos as Estrelas porque somos humanos?"

Decidi há alguns dias que vou ouvir Rabbit Heart até odiar.

Não tenho tido muito sucesso. Muito pelo contrário, só tenho pensado em preços e sacrifícios, e na Teoria do Caos.

Mas isso também tem um preço.

E o Sol está para nascer, e eu sinto que já estou me transformando numa estátua de ouro...

"Será que eu tomei o comprimido errado?"

Lua Cheia no céu grego